Inclusão: Caer promove palestra sobre autismo para os colaboradores

Empresa garante aos colaboradores que possuem filhos com autismo ou outras necessidades especiais horário diferenciado e auxílio financeiro. – Fotos: Ascom/Caer

Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado no dia 2 de março, a Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) promoveu nesta terça-feira, 9, a palestra “Como Identificar Características do Transtorno do Espectro Autista – Verdades e Mitos” para os colaboradores.

A palestra ocorreu no auditório da Companhia e foi ministrada pela doutora em Educação Especial e analista de comportamento Ana Paula Aporta, do Instituto de Ensino e Pesquisa Autismo em Vista. Ela pontuou situações do cotidiano e comportamentais que podem identificar características de uma pessoa autista.

“É muito importante difundir as informações sobre o autismo, porque só com conhecimento poderemos acolher as diferenças. Hoje as pessoas têm acesso fácil a qualquer tipo de informação, e elas podem acabar se perdendo com informações erradas, sem importantes e que confundem. Então, é de suma importância a empresa parar para levar informações fidedignas e de ações eficazes para o dia a dia que contribuem tanto para a empresa quanto para a vida pessoal dos colaboradores”, disse Ana Paula.

A Caer garante aos colaboradores que possuem filhos com autismo ou outras necessidades especiais horário diferenciado e auxílio financeiro para dar suporte aos acompanhamentos psicológico e terapêuticos das crianças.

“A Caer tem ações práticas e efetivas para amparar os filhos dos colaboradores que possuem necessidades especiais, fazendo valer o direito dos colaboradores, que já é garantido na CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]. A lei permite que os pais tenham redução de carga horária, para poder ter mais tempo para cuidar dos filhos que necessitam de maiores cuidados”, explicou o presidente da Caer, James Serrador.

A Caer possui também um projeto piloto, para inclusão de funcionários e estagiários que têm o diagnóstico de autismo. “A inclusão tem que ser feita de forma prática e assim como para outros cargos, a seleção das pessoas é feita pela capacidade técnica, uma oportunidade dessas pessoas ingressarem no mercado de trabalho e conviver socialmente de uma forma muito mais ativa”, complementou.

Neuzelir Moreira

 

Veja também

Topo