Lei Paulo Gustavo: Boa Vista contempla 260 projetos culturais em vários setores

A capital é o primeiro município do estado a entregar o resultado da aplicação da lei. – Fotos: Andrezza Mariot

Seguir corretamente todo o cronograma da Lei Paulo Gustavo (LPG) é reflexo do compromisso e respeito da Prefeitura de Boa Vista com os artistas da terra. Essa iniciativa é um instrumento para o financiamento e fomento da cultura no país, cenário amplamente atingido durante a pandemia. E hoje, o município contempla 260 projetos culturais nos mais diversos setores.

Todas as etapas de execução da LPG foram feitas pela Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), por meio das escutas coletivas e de audiências públicas, trabalhando os eixos de formação, difusão cultural e produção artística. Dentro da política de editais foram aprovados 76 projetos audiovisuais e 185 agentes em diversas áreas artísticas.

“O propósito é que os projetos da Lei Paulo Gustavo ocupem a cidade de maneira significativa. Os resultados desse investimento vão repercutir na sociedade através de peças de teatro, espetáculos de dança, de ciências, filmes, curtas-metragens, produções de roteiro, exposições e tantas outras linguagens culturais”, disse o presidente da Fetec, Dyego Monnzaho.

Projetos poderão ser executados no período de um ano

Todos os projetos terão acesso aos recursos para, que dentro do período de um ano, possam executar suas atividades culturais. Milena Makuxi, que já contabiliza sete anos de carreira e um currículo extenso, foi uma das contempladas. Seu projeto é “2ª Edição – Esquina Livre”, um evento que destaca o protagonismo indígena.

“O apoio da prefeitura facilitou muito todo o processo do edital, pois é uma iniciativa que possibilita a criação de trabalhos artísticos de forma planejada. O meu objetivo é valorizar ainda mais os artistas independentes do estado, e mostrar nossa cultura para o país inteiro”, disse Milena.

Já no audiovisual, um dos 76 projetos contemplados foi o do rapper Bzack. Nomeado como “Baixada”, o objetivo é trabalhar o funk, com uma música produzida pelo artista. “Esse é meu primeiro projeto e foi importante para mim, como artista, conseguir encaixá-lo e ter o apoio financeiro para levar nossa arte para todos os cantos. Tenho certeza que isso vai ser muito positivo para a cultura local”, disse Bzack.

Ana Luiza Cardoso

 

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