Perfis genéticos: Laboratório da PCRR passa por avaliação para integrar rede integrada

LGF conta com equipamentos de alta tecnologia e um grupo técnico formado por peritos criminais. – Fotos: Ascom/PCRR

Implantado em Roraima em setembro de 2019, o LGF-RR (Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Roraima), está passando por auditoria externa para ser integrado à Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG).

O LGF conta com equipamentos de alta tecnologia e um grupo técnico formado por peritos criminais, capacitado para trabalhar nos processos que têm como objetivo esclarecer crimes por meio de exames de DNA, colaborando com investigações criminais.

LGF conta com equipamentos de alta tecnologia e um grupo técnico formado por peritos criminais. – Fotos: Ascom/PCRR

De acordo com o diretor do IC (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida), Sttefani Ribeiro, a Rede Integrada de Perfis Genéticos foi criada com a finalidade principal de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos a fim de ajudar na apuração criminal e na instrução processual.

O trabalho é realizado nos Estados por meio de ação conjunta entre a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e a Polícia Federal no compartilhamento de perfis genéticos obtidos em laboratórios de Genética Forense.

“Para que o Laboratório de Genética de Roraima faça parte da rede, deve atender a uma resolução nacional que determina padrão qualidade dos processos laboratoriais”, disse Ribeiro, que explicou ainda que a Rede Integrada enviou auditores para avaliar a adequação do LFG-RR à resolução. A auditoria teve início na terça-feira, 8, e encerrou na quinta, 10.

“Recebemos duas auditoras e uma representante da Senasp. O relatório final da avaliação posteriormente será encaminhado pelas auditoras, porém, as avaliações são sigilosas. A única informação que poderá ser divulgada é se o laboratório está ou não apto a integrar a Rede Integrada”, enfatizou Sttefani.

Sistema de qualidade

De acordo com a perita criminal Andrea Sant’Ana, do Laboratório de Genética Forense, tem buscado desde sua implantação meios para adequar o Sistema de Qualidade do Laboratório, para se interligar à RIBPG.

“O trabalho do laboratório de genética permite aos peritos a garantia de atestar laudos que somam com a investigação policial, ajudando na elucidação de crimes, sem a hipótese da dúvida, isso é um ganho enorme para sociedade e para Justiça”, destacou a perita.

Para o delegado-geral Eduardo Wayner, o LGF-RR é de extrema importância pelo trabalho em conjunto com o IML (Instituto Médico Legal de Roraima), com padronização de coleta de vestígios em vítimas de crimes sexuais para realização de exame de DNA, além da formação de um grupo de trabalho com a finalidade de subsidiar a formulação de medidas para a identificação genética de pessoas desaparecidas, entre outras atividades.

“O Laboratório é imprescindível para o sistema de Segurança Pública em Roraima. É uma tecnologia de ponta que dá suporte ao trabalho da Polícia Judiciária e à Justiça com celeridade e economia. Integrar a Rede Integrada sem dúvidas significa um grande avanço”, concluiu Eduardo Wayner.

O resultado da auditoria será divulgado após uma reunião do comitê de gestão da Rede Integrada, estimado para o final do mês de novembro.

Márcia Fernanda

 

 

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