Projeto Crescer adapta clássico da literatura mundial para bebês no FQA

Famílias beneficiárias receberam a visita dos integrantes, que narraram, de forma divertida, o conto dos “Três Porquinhos”. – Fotos: Semuc/PMBV

Nesta quinta-feira, 26, o Projeto Crescer e o Família Que Acolhe (FQA) uniram forças para proporcionar momentos de interação e criação de memórias afetivas aos pais e bebês beneficiados pelo programa. Por meio do projeto “Histórias no Avental”, são narrados clássicos da literatura infantil mundial, reescritas com uma linguagem adaptada a crianças de 5 meses a dois anos.

A história contada foi “Os Três Porquinhos”, narrada pela integrante do Crescer, Graciele Silva. Para tornar a experiência mais agradável e interativa, foram utilizados “dedoches”, fantoches de dedos produzidos pelos próprios alunos do projeto social e que “surgiam” de dentro do avental à medida que a narrativa fluía.

Graciele destacou que essa forma de contação de história visa tornar mais agradável aos ouvintes, além de dar um tom mais feliz ao conto apresentado. “Mudamos a história para que ela ficasse mais leve, que fosse uma versão criativa, onde o lobinho Bento não é conhecido como o Lobo Mau, e sim, um lobo do bem”, ressaltou.

A mãe da pequena Ísis Rosaline, 2 anos, expressou alegria pelo momento que teve entre a sua filha durante a ação e comentou que sempre tenta inserir coisas diferentes e criativas na rotina de sua filha. “Eu notei que a ela amou e interagiu com a história. E por saber que ela gosta, tentarei motivá-la a ler mais”, comentou.

Além do FQA, o projeto “Histórias no Avental” é promovido pelos integrantes do Crescer nas escolas de Boa Vista. A instrutora de Artes do Crescer, Fátima Farias, explicou que o objetivo é fazer a contação de história com menos violência, de forma amena e que desperte o interesse das crianças com o uso do avental de histórias.

“Percebemos que as histórias, normalmente, são muito violentas. Então, a nossa ideia é continuar contando as narrativas, mas sem tirar a essência do enredo dos contos originais”, contou.

Laura Silvestre

 

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