Roraima vai participar de mapeamento das demandas das transmasculinidades no Brasil

Mapeamento vai garantir dados oficias da população transmasculina vivendo em Roraima. – Foto: Divulgação

O IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades) e a Revista Estudos Transviades se unem para apresentar mais um mapeamento, que tem por objetivo apresentar, problematizar, discutir as diversas necessidades, demandas relacionadas a população Transmasculina vivendo no Brasil, almejamos com este mapeamento e através das análises do mesmo dialogar com as repartições públicas nos âmbitos: Federal, Estadual e Municipal.

O Estado de Roraima precisa urgente participar desse movimento trazendo suas demandas específicas, pois assim, teremos dados oficias da população transmasculina vivendo em Roraima.

Segundo a coordenadora estadual do Ibrat em Roraima, ThannaraÚtana, com esses dados será possível acompanhar o censo da nossa população, dialogar para fortalecimento das políticas em nosso estado e avançar na efetivação das nossas políticas. Com os números fica mais fácil apresentar as autoridades competentes e brigarmos por efetivação de nossas demandas.

As pessoas transgêneras (ou trans) são aquelas que não se identificam com o gênero ao qual lhes foi designado ainda na gestação ou ao nascer a partir de uma leitura binaristacissexista de características sexuais dos seus corpos. O termo “transgênero” tem sido utilizado para pessoas que não querem necessariamente fazer uma modificação corporal (hormonização ou cirurgia) para serem identificadas com o gênero ao qual expressam.

Abrindo para distintas vivências do gênero, o fato de pessoas trans nomearem-se e entenderem-se como pessoas com um gênero questiona o sistema no qual a definição sobre si seriam articuladas pelos saberes médicos e psis (psicologia, psiquiatria, psicanálise…) bastante ligados a ideia de anormalidade, transtorno, patologia, potencializados por segregações de classe e raça, e pela política econômica capitalista.

Para participar do mapeamento basta acessar o link: bit.ly/MapeamentoDasTransmasculinidades

 

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