Servidores do HGR recebem orientações sobre doenças renais crônicas

Ação de hoje também disponibilizou o acesso ao exame de creatinina, um procedimento que avalia a função e a performance dos rins. – Fotos: Ascom/Sesau

O HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), em parceria com o CEHMO (Centro de Hemodiálise Ary Gonçalves), promoveu nesta quinta-feira, 14, uma série de orientações sobre os cuidados com as doenças renais crônicas.

Alusiva ao Dia Mundial do Rim, a atividade foi realizada no corredor principal do HGR, sendo especialmente voltada para os servidores dos diversos setores que compõem o hospital.

“As doenças renais crônicas são enfermidades que acometem os rins ao longo de anos, geralmente com o acometimento se dando de forma lenta e gradual. Raramente as pessoas com esse tipo de problema vão perceber os sintomas, pois eles costumam se manifestar em uma fase mais avançada”, explicou o coordenador do setor de nefrologia do HGR, Fabrício Lorenzi.

De acordo a Organização Internacional World Kidney Day, 10% da população mundial (cerca de 850 milhões de pessoas) sofre com algum tipo de doença renal crônica, e no Brasil, segundo dados de 2022 da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 140 pacientes fazem sessões de diálise diariamente.

Atualmente, 172 pacientes passam por tratamento renal pelo CEHMO, que funciona dentro da estrutura do setor de Nefrologia do HGR. Somente em fevereiro deste ano, a unidade realizou 800 sessões de hemodiálise.

“A principal situação que temos que focar são nas populações de risco, sendo elas: Pessoas com mais de 50 anos; que estejam acima do peso; que tenham histórico de doença renal na família e; principalmente, que tenham doenças como diabetes, hipertensão ou fazem abuso de algum tipo de medicamento anti-inflamatório”, frisou Lorenzi.

Além de instruir os servidores sobre a prevenção, a ação de hoje também disponibilizou o acesso ao exame de creatinina, um procedimento que avalia a função e a performance dos rins, possibilitando detectar possíveis falhas do órgão, permitindo assim o início de um tratamento mais eficiente.

“É importante realizar a introdução desse tipo de exame na rotina das pessoas que fazem parte do grupo de risco, justamente por estarem mais propícias ao acometimento de doença renal, seja ela aguda ou crônica”, reforçou o enfermeiro do CEHMO, Matheus Santos.

Para a auxiliar de serviços de saúde do HGR, Adriana Santos Barbosa, a atividade chega em momento oportuno, uma vez que por conta da própria rotina de trabalho, muitos dos profissionais da unidade não dispõem de tempo para um simples check-up.

“Esse tipo de ação é excelente, pois ela dá uma clareza para nós cuidarmos mais da nossa saúde, para que também possamos continuar com o nosso trabalho em prol da saúde de outras pessoas”, disse.

Minervaldo Lopes

 

 

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