Na semana em que se comemora o ‘Dia dos Pais’, celebrado no próximo domingo, 11, a Prefeitura de Boa Vista promoveu nesta segunda, 5, uma ação voltada especialmente aos servidores municipais, no auditório do Palácio 9 de Julho. Eles participaram da oficina “Pai, brinca comigo?”, ministrada por um facilitador do “Família que Acolhe (FQA)”, a convite da Escola Municipal de Administração Pública (EMAP).
Na terça, 6, e quarta-feira,7, outras turmas participarão das seguintes oficinas: “Pai que protege” e “Pai que educa sem violência”, totalizando cerca de 60 servidores contemplados. De acordo com Rodrigo Neves, facilitador do FQA, a iniciativa traz contribuições significativas para os homens, que têm a oportunidade de refletir e aprender sobre formas diferentes de se conectar com os filhos.
“A participação ativa dos pais traz benefícios de imediato e claro, a longo prazo. Essa criança passa a ter um melhor desenvolvimento escolar, é mais empática, carinhosa e cuidadosa. Essa oficina trouxe a importância de aproveitar tempo de qualidade com os filhos, fator que contribui para aspectos cognitivos, motores e emocionais desse indivíduo”, disse.
Pai como peça fundamental no contexto familiar
A secretária municipal de Projetos Especiais, Andréia Neres, destacou que a iniciativa faz parte das ações do projeto “Paternidade Boa”, que integra o FQA. Lançado em 2021, a ideia é promover atividades direcionadas, que estimulam a participação ativa do pai no contexto familiar.
“Lançado na gestão do prefeito Arthur Henrique, o programa tem essa proposta de fortalecer vínculos afetivos entre pai e filho por meio de diversas atividades. Com a oficina, por exemplo, mostramos de forma prática, maneiras de interagir com essa criança, desde a confecção dos brinquedos à condução da atividade. É uma maneira de criar memórias afetivas, com momentos de interação e alegria”, explicou.
Joel Silva, servidor da SMAG, é pai de dois filhos. Ele afirmou que sempre fez questão de ser presente por entender a importância disso no desenvolvimento dos filhos. “Adorei a atividade. Meus filhos já estão adultos e mesmo assim faço o que posso para estar próximo deles. Eu perdi meus pais com três anos de idade e fui criado pelos meus tios. Isso de certa forma me incentivou a participar ativamente da vida deles”, disse.