Zona Livre: Comissão de Agricultura da ALE-RR discute plano estratégico para retirada de vacina contra aftosa

Reunião contou com autoridades do setor e debateu ações da Aderr para suspensão da vacinação no Estado. – Fotos: Eduardo Andrade

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Aquicultura e Política Rural da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) se reuniu nesta quinta-feira, 7, para discutir o plano estratégico para a retirada da vacina contra febre aftosa no Estado. A iniciativa visa alcançar o status de zona livre da doença sem vacinação, conforme o Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A reunião contou com a presença dos deputados Armando Neto (PL) e Eder Lourinho (PSD), bem como de servidores da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr). Durante o encontro, foram apresentadas as estratégias e o plano de execução, incluindo a última vacinação bovina contra a febre aftosa prevista para março deste ano.

Deputado Armando Neto

Também foi abordada a necessidade de conscientização e envolvimento dos produtores rurais no processo, além da relevância de maior fiscalização estadual para prevenir a reintrodução do vírus da febre aftosa em Roraima.

O presidente da comissão, deputado Armando Neto, ressaltou que o status de zona livre da febre aftosa é um grande avanço para o Estado e que a união entre os poderes públicos e a classe produtora é fundamental para a continuidade desse padrão de qualidade da carne bovina.

“Isso é um marco muito importante na pecuária de Roraima, tanto para termos um produtor organizado quanto pelo caráter vigilante que se deve ter sobre nosso rebanho. Agora, é necessário unir forças entre o Poder Legislativo, governo e a classe produtora para ajudar a agência a cumprir essa meta e garantir que o Estado ganhe cada vez mais”, argumentou Neto.

Marcelo Parisi

Roraima possui cerca de 1,2 milhão de cabeças de gado. Para garantir a saúde de todos esses animais, será necessária uma maior fiscalização por parte do Estado, conforme informou o presidente da Aderr, Marcelo Parisi.

“O programa deixará de vacinar e isso indica que o produtor vai receber mais visitas dos fiscais da Aderr, com o intuito de avaliar o andamento do plano estratégico. Afinal, o rebanho bovino é um patrimônio do Estado de Roraima e, por isso, a gente precisa garantir a sanidade e a condição do animal ser transformado em alimento, tanto para atender a exportação quanto para comercialização no mercado local”, enfatizou Parisi.

Para acessar os registros fotográficos da reunião de comissão, basta acessar o flickr da ALE-RR, por meio deste link.

Anderson Caldas

 

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