Economia com produção de energia solar em Boa Vista resulta em investimentos à população

A economia gerada pelo uso de uma fonte renovável de energia retorna à população por meio de serviços e investimentos, como na educação, saúde, assistência Social e Infraestrutura. – Fotos: Semuc/PMBV

Que a prefeitura é parceira do meio ambiente você já sabe. Basta percorrer a cidade para constatar. Mas foi em 2017 que esse compromisso atingiu um novo patamar, quando o município passou a investir em energia limpa. O resultado é que, além do benefício ambiental, o município economiza cerca de R$5 milhões por ano. Este é o tema da primeira reportagem da nossa série especial sobre a Semana do Meio Ambiente.

Este ano, Boa Vista completa 5 anos de produção de energia solar com 6 usinas fotovoltaicas, localizadas no Teatro Municipal, Mini Terminal Luiz Canuto Chaves, Mercado Municipal São Francisco, Palácio 9 de Julho e no estacionamento da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente (SPMA). Outros 75 abrigos climatizados de ônibus também são abastecidos com as placas solares.

Essa economia gerada pelo uso de uma fonte renovável de energia retorna à população por meio de serviços. Conforme a Secretaria Municipal de Economia, Planejamento e Finanças (SEPF), o dinheiro economizado pela produção das usinas é investido em diversas demandas públicas, sendo 25% destinados à Educação, 15% para a Saúde e 5% para a área de Assistência Social.

Segundo o engenheiro da SPMA, Marcos Couto, toda a energia gerada pelas usinas é utilizada. “Se houver excedentes, há compensação no mês seguinte. Então quando o dinheiro volta, o município faz esse retorno direto à população. No final, ganha a população e o meio ambiente”, falou.

O excedente é utilizado em custeio de infraestrutura, limpeza da cidade e manutenção, sendo este último um investimento constante devido aos recorrentes atos de vandalismo em abrigos de ônibus, banheiros públicos e praças. “A colaboração da população é essencial. Quanto maior a colaboração, mais verba a prefeitura tem para investir no que deve investir realmente”, disse o titular da SEPF, Márcio Vinícius.

Márcio destaca ainda a diferença entre os atos de vandalismo e os danos naturais nos espaços públicos. “As despesas de danos naturais já fazem parte do orçamento. Sabemos que precisamos reforçar pintura e realizar consertos de tempos em tempos. Outra coisa é você consertar banheiros, bancos e brinquedos depredados por alguém”, pontuou.

Ana Gabriela Gomes

 

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