PNAD: Roraima é única unidade da Federação com alta na taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2023

A taxa de desocupação no 3° trimestre de 2023 em Roraima foi de 7,6%, subindo 2,5 pontos percentuais. – Foto: Agência Brasil

O IBGE divulgou nesta quarta-feira, dia 22 de novembro, a nova série da PNAD Contínua referente aos meses de julho, agosto e setembro de 2023.

A taxa de desocupação no 3° trimestre de 2023 em Roraima foi de 7,6%, subindo 2,5 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 2º trimestre deste mesmo ano (5,1%). O estado roraimense foi o único a apresentar crescimento na desocupação nesse intervalo.

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação se manteve estável em 23 unidades da Federação e caiu em apenas três: São Paulo, Maranhão e Acre.

As maiores taxas de desocupação foram observadas na Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%), e as menores, em Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

Subutilização da força do trabalho

No 3° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 15,2%, subindo 2,7 p.p. frente ao 2º trimestre de 2023 (12,5%) e subindo 1,3 p.p. frente ao 3° trimestre de 2022 (13,9%).

O Piauí (38,4%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,8%) e Sergipe (31,8%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (5,3%), Santa Catarina (6,1%), e Mato Grosso (8,4%).

Trabalhadores por conta própria

Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 25% no 3º trimestre de 2022 para 26,6% no 3º trimestre deste ano.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (34,0%), Maranhão (31,8%) e Pernambuco (31,0%). Já os menores foram do Distrito Federal (19,0%), Mato Grosso do Sul (20,5%) e Tocantins (22,3%).

Informalidade

A taxa de informalidade no estado roraimense no 3º trimestre de 2023 foi de 44,3% da população ocupada, 0,8 p.p. menor que a observada no 2º trimestre de 2023 (45,1%).

No país, essa mesma taxa foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55,0%) e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%).

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima no 3º trimestre de 2023 foi de R$ 2.856, R$ 447 a mais do que o verificado no mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.409).

Na comparação com trimestre anterior, as regiões Sul (R$ 3.276) e Sudeste (R$ 3.381) apresentaram expansão, enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 3º trimestre de 2022. As regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram aumento, enquanto nas demais houve estabilidade.

Desalentados

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 3º trimestre de 2023 foi de 7,6%, acima 2,7 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2022 (4,9%).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2023 foi de 3,5%. Maranhão (14,3%), Alagoas (13,4%) e Piauí (13,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Rondônia (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,7%).

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